Duas comunidades do Rio de Janeiro celebram Santo Antônio com fé, alegria e acolhida cristã
- Arquidiocese Rio de Janeiro

- 14 de jun.
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Atualizado: 14 de jun.
As Festas de Santo Antônio foram celebradas com grande fervor e simplicidade neste dia 14 do mês de junho em duas comunidades da Arquidiocese Vétero Católica do Rio de Janeiro: Rio do Ouro e Silva Jardim, ambas consagradas ao querido santo franciscano que estão sob a condução do seminarista Joaquim e sua esposa Janaína.
A primeira parte , foi à tarde, na Capela Vétero Católica de Santo Antônio em Rio do Ouro que acolheu fiéis e familiares para uma celebração marcada por dois emocionantes batizados. Duas crianças foram acolhidas à vida cristã em meio à alegria da comunidade e à ternura própria do Espírito de Deus presente entre os pequenos.
Às 19h, foi a vez da Capela de Silva Jardim receber os fiéis para a Santa Missa em Louvor a Santo Antônio, presidida por Dom Diogo, Arcebispo Primaz da Igreja Vétero Católica no Brasil e Bispo da Arquidiocese Vétero Católica do Rio de Janeiro. A celebração foi enriquecida pela sequência de Santo Antônio, belamente cantada por Janaína, e contou ainda com a tradicional bênção dos pães e a ladainha de Santo Antônio, invocando a intercessão do santo conhecido como “doutor evangélico”.
Em sua homilia, Dom Diogo destacou a verdadeira sabedoria de Santo Antônio: deixar tudo para seguir a Cristo com o hábito de São Francisco de Assis. Ele lembrou que o cristão não necessita viver como se fosse necessário “dar conta de tudo”, mas sim que abramos espaço para que Deus aja em nós. “Enquanto insistirmos em carregar o mundo sozinhos, não permitimos que Deus nos transforme e nos conduza”, afirmou o Arcebispo.
Ao final da celebração, Dom Diogo dirigiu um pedido especial à comunidade nascente que celebrou a sua primeira Eucaristia:
“Não julguem ninguém que vier aos encontros celebrativos. E não tirem ninguém de suas igrejas ou religiões. Nosso desejo é acolher a todos, especialmente os que foram rejeitados em suas comunidades de origem.”
Durante a celebração, a comunidade recebeu com alegria a visita do casal Martim e Josileide, da Igreja Vétero Católica de Nossa Senhora de Fátima e Santa Edwiges, representando a comunidade de São Gonçalo. Com palavras de apoio e incentivo, eles dirigiram-se ao casal Joaquim e Janaína, lembrando com emoção o início da caminhada pastoral de sua própria comunidade, há 15 anos atrás. Com os olhos marejados, recordaram os desafios e graças daquele tempo, reforçando a importância da perseverança, da oração e da acolhida como pilares fundamentais na construção de uma comunidade viva e fraterna.
Após a missa, a comunidade partilhou um lanche fraterno, preparado com carinho pelos próprios fiéis: caldo verde, empadão, bolos, docinhos e refrigerantes fizeram parte da mesa da comunhão e da alegria.
As celebrações de Santo Antônio nessas duas comunidades foram mais do que uma homenagem a um santo popular: foram um sinal vivo do Evangelho, do acolhimento sem julgamento e da esperança que nasce nas pequenas sementes do amor partilhado.






























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