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Por que você nos vê diferente, se Cristo nos vê igual?

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Para refletir melhor sobre essa pergunta, quero contar uma história real — embora use nomes fictícios para preservar identidades.

Wagner era um homem profundamente religioso. Participava ativamente de vários grupos em sua igreja. No entanto, quando o mundo foi assolado pela pandemia da Covid-19, ele precisou interromper suas atividades presenciais por conta das restrições.

Durante esse período difícil, Wagner continuou firme em oração, mesmo que sozinho em casa. Havia algo que ardia em seu coração, mas o medo abafava essa chama. Depois de muito clamar, decidiu dar ouvidos à voz do Espírito de Deus e colocar em prática o que sentia. Assim, começou a fazer lives oracionais durante a pandemia. Pouco a pouco, muitas pessoas passaram a acompanhar aquele momento de fé.

Eram tempos de dor e solidão — famílias brigando, casamentos se desfazendo. Mas como diz o ditado: “Deus não escolhe os capacitados, Ele capacita os escolhidos.” Wagner foi fortalecido por Deus para seguir orando e confortando tantas almas necessitadas.

Com o tempo, o trabalho de Wagner ganhou visibilidade. Ele foi convidado a realizar essas mesmas orações nas redes sociais da igreja onde sempre servira. Tudo foi aprovado pela coordenação, e os encontros online começaram oficialmente.

Mas o “inimigo das almas” não estava satisfeito. Sabendo que não conseguiria atingir Wagner diretamente, voltou-se contra aqueles que coordenavam o projeto. E foi aí que tudo mudou.

Certo dia, pronto para mais uma transmissão ao vivo, Wagner não conseguiu acessar a plataforma. Procurou a coordenação e foi surpreendido com a notícia de que não poderia mais conduzir as orações. O motivo? Algo em sua rede social havia desagradado os líderes.

O que aconteceu? Wagner havia pregado em uma igreja que não era a sua. E isso, segundo os coordenadores, “não pegou bem”. Ao ouvir isso, Wagner lembrou-se de Paulo, que ao pregar nas sinagogas, muitas vezes era expulso — mas nunca deixava de anunciar a Palavra.

Queridos, Wagner foi julgado e excluído simplesmente por ter pregado em outro lugar, ainda que falando do mesmo Deus. Infelizmente, essa atitude revela o quanto, muitas vezes, vemos diferença onde Cristo vê igualdade.

Quando Paulo foi à Grécia, entrou em uma terra pagã, mas não discriminou ninguém. Pelo contrário, acolheu e pregou Jesus.

Quando Jesus se deparou com a mulher acusada de adultério — considerada “diferente” pela sociedade — Ele não a excluiu, mas a acolheu e perdoou seus pecados.

(João 8,1-11)

Precisamos parar de enxergar o “diferente” como ameaça. É hora de acolher, respeitar, amar. Porque Cristo nos vê como irmãos — todos igualmente necessitados de misericórdia e salvação.

 

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